“Os círculos de mulheres resgatam o legado ancestral e se esforçam para construir um mundo melhor, de solidariedade, parceria, paz, harmonia e amor.” Mirella Faur.
Abertura intuitiva ativando as energias dos planos de baixo, do meio e de cima.
Dança circular com a música Espiral.
Apresentação e partilha.
Deusa Maat – Justiça
Meditação conduzida por Suzi:
(Inspirada e adaptada do livro O Oráculo da Deusa, de Amy Sophia Marashinsky)
Sou a lei da verdade. Eu sou a lei que existe na tua verdadeira essência. Sou o caminho da integridade. Eu sou aquela que preserva o código da justiça dentro de ti. Não a justiça feita pelos homens, mas a real justiça, a que habita teu coração, tua essência, tua centelha divina. Em meu coração mora a justiça cósmica. Eu peso todos os atos contra a minha pena da verdade, que representa a leveza da essência do ser. A verdadeira verdade. Eu peso todos os atos e eles devem provar que são leves como a pena da verdade. Então eu dou as lições, crio as oportunidades, abro os caminhos, e graciosamente ofereço o que tem de ser aprendido para corrigir todos os erros, na justiça universal. Eu sou Maat. Sou a Deusa egípcia da lei, da ordem e da justiça. Com minha pena da verdade eu pesava as almas de todos que chegavam ao meu Salão de Julgamento subterrâneo. Eu colocava a pluma em um prato da balança, e no prato oposto eu colocava o coração do réu. Se os pratos ficassem em equilíbrio, sua alma poderia festejar com as divindades e os espíritos de luz, pois seu coração estava tão puro, justo e cheio de amor que pesava leve como uma pena. Se o coração fosse mais pesado, o falecido era enviado às sombras, para justiça e correção de seus erros.
Eu cheguei aqui, hoje, até você, para ajudá-la a trazer justiça à sua vida. Você está em alguma situação que te parece injusta ou desonesta? Você sente-se ferida por agir com integridade ou bondade e ver que os outros não fazem o mesmo? Você tem sido honesta em suas palavras e atitudes? Você está sendo injusta com os outros? Você está sendo injusta consigo mesma? Talvez seus padrões sejam tão rígidos, suas exigências tão altas, ou seu auto julgamento tão forte que você ache impossível atendê-los. Se você continuar alimentando os julgamentos aos outros e a si própria se sentirá obrigada a julgar, rebelar-se e desistir cada vez mais. Você tem um juiz interior que a condena? É hora de pagar todas as dívidas, de promover um equilíbrio honesto começando dentro de ti. Não julgar-se e olhar para sua verdade. Não julgar o outro e compreender a verdade dele. A verdadeira justiça interior e essencial é leve. O caminho da totalidade para você está em aceitar a natureza amorosa da justiça real, que busca corrigir todos os erros e dar as lições necessárias através do ciclo da vida. Pese seu coração. Se estiver pesado pode estar ocorrendo desonestidade com sua verdade. Se estiver leve, está puro.
Mitologias e atributos:
Maat é a deusa da verdade e justiça do Egito. Ela é responsável pela ordem cósmica e por isso foi considerada a deusa da justiça, por saber a verdade sobre todas as coisas e pessoas. Na mitologia egípcia ela é representada como uma jovem mulher com uma pluma de avestruz na cabeça. Com essa pluma ela pesava o coração (alma/essência) dos mortos no juízo final. Na antiga religião egípcia é ela que assegura o funcionamento do mundo. Ela que trás a luz ao mundo, portanto ela que traz Rá, o Sol, ao mundo, sendo considerada mãe de Rá. Ela é uma das principais deidades femininas da humanidade, pois suas representações datam mais de 2000 a.C. Ela geralmente é retratada com asas e uma pena de avestruz na cabeça, segurando um cetro em uma mão, simbolizando o poder, e uma cruz ansata na outra, simbolizando a vida eterna. Em relação as suas asas, confere-se a ela o Ar como elemento alquímico, que também está ligado à sabedoria e aos espíritos. Este atributo de justiça divina foi tão vivenciado pelo povo egípcio durante anos que a deusa Maat não só era adorada como deusa, mas era empregada como princípios de justiça que garantiam a ordem pública. O significado de Maat está relacionado ao equilíbrio do universo e tudo que nele existe, o ciclo das estações, os movimentos celestes, negociações justas e honestidade nas relações. A lei de Maat pode ser encontrada no capítulo 125 do Livro dos Mortos dos egípcios antigos, também conhecida como as “42 leis de Maat”, a “declaração de inocência”. Algumas delas: Eu não pequei. Eu não furtei. Eu não assassinei. Eu não proferi mentiras. Eu não levei alguém ao choro. Eu não senti remorso. Eu não ataquei homem algum. Eu não sou homem de falsidades. Eu não fechei meus ouvidos às palavras verdadeiras. Eu não sou homem de violência. Eu não levei alguém ao erro. Eu não fiz o mal. Eu nunca levantei minha voz, falei com arrogância ou raiva…
Anotações e reflexões:
Os principais atributos da deusa são justiça dina, sabedoria cósmica e equilíbrio universal. É necessário nos livrarmos do julgamento dos homens e olharmos para nossa verdade interior para que prisões internas sejam libertadas.
Você está sendo justa com você?
Você está sendo justa com os outros?
Você está se permitindo viver livre de julgamentos internos e externos?
Escreva os julgamentos que você quer deixar de ter com você.
Escreva os julgamentos que você quer deixar de apontar nos outros.
Vivências:
Ritual de Destruição dos Julgamentos, conduzido por Fábio Gimovski:
Observação da balança com a pena e o coração. Círculo de meditação com respiração, movimentos e estímulos sonoros para nos livrarmos dos julgamentos e acessarmos nossa justiça interior. Conexão com os elementos terra, água, ar e fogo para limpar nossos julgamentos limitantes e transmutarmos para a aceitação e a liberdade. Destruição da lista de julgamentos. Uma das músicas utilizadas: Gratidão, de Marie Gabriella
Meditação de limpeza e conexão com o Chackra cardíaco, com a oração do Hoponopono para abertura do coração, conduzida por Gaby.
Dança ritual de entrega para um coração leve, livre de pré conceitos e julgamentos, conduzida por Suzi e Gaby.
Leitura da poesia “O Amor” de Khalil Gibran, conduzida por Suzi:
“On Love” by Kahlil Gibran (sung by Lisa Hannigan & Glen Hansard)
Quando o amor acenar para você, siga-o.
Embora seus caminhos sejam duros e íngremes.
Quando as asas do amor envolvem você, ceda a ele
Embora ele esconda uma espada entre elas.
E quando o amor falar com você através do seu próprio coração, acredite nele
Embora sua voz possa destruir seus sonhos.
O amor coroa, mas também crucifica.
Ame seu crescimento e pode quando necessário.
Pois ele acariciará seus galhos mais ternos.
O amor vos une a si mesmo.
Assim como a colheita do milho ele debulha e cobre você
Ele mói, amassa e então o atribui ao fogo sagrado do alimento
Para que você se torne pão sagrado do banquete divino.
Todas essas coisas o amor fará convosco
Para que você conheça os segredos do seu coração
E nesse conhecimento se torne um fragmento do coração da Vida.
Agora, se no seu medo você procura apenas a paz do amor e o prazer do amor
Melhor cobrir sua nudez e inconsciente ser deixado na eira do amor
Em um mundo sem estação onde você deva rir, mas não todas as suas risadas
E chorar, mas não todas as suas lágrimas.
O amor não dá nada além de si mesmo e não leva nada além de si mesmo.
O amor não possui nem é possuído.
Para o amor é suficiente. Khalil Gibran
Partilha e fechamento.
Suzi Ribeiro.
Este é um movimento de resgate da espiritualidade feminina, com partilhas e vivências, onde estudamos as deusas mitológicas como representação da multiplicidade de energias, fases e atributos femininos. Os alimentos e bebidas podem ser trazidos pelas integrantes. Tenham um caderno de anotações para auxiliar as práticas. Trazer manta em dias frios. Valor de troca R$20.
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